segunda-feira, dezembro 06, 2010

Love is suicide

A cada dia que passa, eu me convenço mais e mais de que, não importa o que se convencionou chamar de paixão ou amor, o Billy Corgan, com sua voz rasgada, estava certo na música Bodies.

Love is suciiiiiiiide

Acho que vou tatuar isso. É, amiguinhos, o amor é suicídio. Amar é uma coisa arriscada pra cacete. Tem doido que se joga numa dessa. E não adianta tentar deixar bonitinho, achando que pode ser algo racional e maduro, nem dizer que não existe recorrendo à filosofia ou às suas experiências frustradas.

O amor dói ao mesmo tempo que consola. Em algum momento você vai chorar, você não vai entender o que porra está acontecendo, você vai querer aprender a arte da telepatia, você vai sentir tanto desejo que vai doer. E vai também experimentar o abandono num abraço duradouro, deitados sobre uma cama, enrolados em lençóis e noias, ou dividindo risos e histórias de uma vida inteira.

E aí eu recorro ao Billy Corgan de novo, com outra música linda do Smashing Pumpkins, Shame:

Love is good and love is kind
Love is drunk and love is blind
Love is good and love is mine
Love is drunk all the time

O amor é bom, é generoso, mas é bêbado o tempo todo! Falando em bêbado, lembrei da Amy Winehouse. Ela também está certíssima quando canta com a voz cortante:

Love is a losing game...

É, o amor é mesmo um jogo de azar. Aí depois ela canta aquele verso que usa uma expressão de jogo de pôker, quando sua mão no jogo tem tudo pra perder, mas isso vai depender da sua sorte ou mesmo do seu feeling pra coisa: Love is a losing hand.

Cada um com suas apostas...

3 comentários:

Wedmo Mangueira disse...

Essa música da Amy é incisiva como um bisturi. Triste verdade!

tatiana hora disse...

adoooro a Amy!

I told you
I was trouble
you know that I'm no good...

Pseudokane3 disse...

Tatuaremos juntos a mensagem do Billy Corgan, então! (risos)

Ouves o barulhinho do motor?
Brrrzzzrrzrzrzrzrzrz....

Cheiro de amor para ti,

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