terça-feira, fevereiro 08, 2011

Vida louca, vida breve

Hoje fiquei sabendo que um amigo meu, que não era íntimo, suicidou-se com uma overdose. Ele inclusive acompanhava este blog e eu lia o dele. E pensar que há dois meses eu estava na sua festa de aniversário, quando ele celebrou a própria vida. Lembro-me de tê-lo encontrado há pouco mais de uma semana num bar, ele falou comigo bastante animado, com muita afetividade, diria que mais do que o normal. Ele também insistiu muito para que eu o avisasse caso rolasse uma despedida minha. Ele prometeu de pés juntos que iria. E agora, puf, ele não está mais aqui. E, por mais que ele não fosse muito próximo de mim, era uma pessoa que eu achava muito bacana. Custa-me acreditar que ele, em nenhum lugar, não exista mais. Ele ainda está muito vivo nas suas fotografias e nos seus escritos... A sensação que eu tive hoje? A de que a vida é tão banal. Descanse em paz.

E, assim como ele escreveu sobre si mesmo certa vez, citando Neil Gaiman...

Histórias, assim como pessoas, borboletas, ovos de aves canoras, corações humanos e sonhos, também são coisas frágeis, feitas de nada mais forte ou duradouro do que 26 letras e um punhado de sinais de pontuação.

3 comentários:

Pseudokane3 disse...

Glupt!
Glupt!
Sério?!
Nossa...
Glupt!
De coração...

WPC>

tatiana hora disse...

mundo estranho, não?

Wedmo Mangueira disse...

Mundo estranho!

Um conhecido meu matou-se enforcado há cerca de uns 2 meses no máximo. Tomei um choque ao ficar sabendo. Um amigo nosso em comum, que estava com ele poucas horas antes do suicídio, contou-me que ele parecia bem, cheio de planos...

Vá explicar...

Abraço!