segunda-feira, julho 31, 2006

Os caminhos tortuosos da paixão

Algo que me atraía muito na minha tenra infância eram as capas dos livros Sabrina da minha mãe. Aquelas mulheres nuas ou seminuas envoltas pelos braços de um homem com ar de Dom Juan. Bastava eu abrir um livro, então minha vó vinha dizer que era imoral, e tomava-o das minhas mãos. Resultado: fiquei com tara por livros Sabrinas. Está certo que esses livros são uma porcaria, eu sei. Meu professor de Literatura no segundo ano do ensino médio dizia que o seu professor da faculdade o obrigava a lê-los para ele saber o que era péssima literatura, e falar mal de Paulo Coelho, Stephen King e Sabrinas com embasamento, e não porque estava na moda. Tá, mesmo sem ler já sei que é ruim, machista, imbecil. Mas não adianta. Minha avó me deixou com fetiche por Sabrinas, quem manda ela dizer que era feio, imoral e proibido? Agora que eu achei um sobre a estante da sala, não vou resistir em ler.

3 comentários:

Anônimo disse...

Pois eu me lembro de ter gostado de Stephen King. Aliás, eu possuo dois de seus livros. Bons enrredos até.

Eu só não admito um professorinho de 2º grau, um técnico em gramática e história da literatura, impôr-me o que seria boa ou ruim literatura. Se bem que eu já arranjei outras coisas melhores pra ler.

tatiana hora disse...

olha q eu tive professores de 2° grau bem melhores do q muitos professores da UFS ein?

Anônimo disse...

Não sei o que seria boa leitura? Se é de fato aquila vc admira ou aquela que o professor exalta. Só sei que caminhar com a leitura independente de quem seja é perplexo mas, gratificante.