quinta-feira, janeiro 22, 2009

Tristeza não tem fim, MSN sim

Eu tenho medo de pessoas felizes no msn. Juro. Aquele povo que tipo "luau do nana foi ótimoooo", "fim de semana maravilhoso com amigos dez", etc etc. Eu nunca vi gente de "feliz de verdade" sentindo a necessidade constante de provar pra todo mundo que está muito bem, obrigado (a). Há personas por aí que tomam pé na bunda, ficam acabadas, e colocam no msn, na maior cara de pau do universo, frases a la "sou praieiro, sou guerreiro, tô solteiro, quero mais o quê". Há também os cheios de dizeres místicos que querem compartilhar uma sabedoria de Dalai Lama com todos. Pra mim não passam de farsantes querendo aparecer pra todo mundo ou enviar um recado pra alguém em especial.

6 comentários:

Anônimo disse...

Axé e mística. Até nos nomes não se distanciam tanto. Os diversos religiosos, os hippies da tribo "Índia Brasil", aqueles que estão dentro e fora do bloco, enfim, todo aquele papo de energia e "vibrações positivas" parece significar uma satisfação e amor para com a vida. Sempre me perguntei o quê e como essas pessoas fazem para serem felizes e, de certo modo, eu queria poder participar dessa felicidade, pois encarar a vida positivamente deve facilitar as dificuldades práticas do cotidiano. O problema é que me tornei um cético. Pode ter uma relação com situações frustantes. Mas não sei se é possível duvidar da felicidade de alguém. Quem está de fora não consegue comprovar, além do que dá margens à amostras de ódio e ressentimento. Não é porque sou infeliz que a felicidade não existe.
"Love is Natural and Real
But not for you, my love
Not tonight, my love
Love is Natural and Real
But not for such as you and I, my love"

tatiana hora disse...

eu devo ser muito infeliz e ressentida então, porque prefiro acreditar na felicidade dos que estão felizes, e não dos que querem mostrar que estão felizes.

Anônimo disse...

rapaz, esse/a ju se empolgou..

O.o

Lory Ribeiro disse...

mortífera como sempre.. me deixa muito excitada.

Álvaro Müller disse...

Também não confio nas pessoas extremamente felizes. E nem naquelas que são sempre extremamente alegres ao me ver, me cumprimentar. Sempre há um que de plasticidade...

[Kleber] disse...

Além de não confiar no excesso de felicidade, sou mais desconfiado ainda dos que usam o mau-humor como charme ou forma de diferenciação.

Ps: O cara ou a garota de cima viajou longe, hein?