quarta-feira, junho 30, 2010

Mãe


Um dos filmes mais belos que já vi é Vida (1993), de Artavazd Pelechian. O curta dura apenas seis minutos, e foram seis minutos que me fizeram chorar todas as vezes que vi esse curta-metragem. É um belíssimo documentário que representa um parto. Ao vê-lo lembrei da ligação muito forte que tenho com minha mãe, e esse filme me faz atentar para o fato de esse vínculo existir desde a simbiose da gravidez. Fui sua primeira filha e imagino o quão belo deve ter sido para ela a experiência, dolorosa inclusive, de dar à luz. Ela fantasiou sobre como seria sua filha, e agora sou eu quem devaneia sobre como foi para ela ter se tornado mãe. E eu, mesmo não pensando em ser mãe, não deixo de ver tamanha beleza, posto que o seu amor é o lugar mais aconchegante do mundo. São emoções que um diretor como Pelechian proporcionam. É de emocionar mesmo.

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