terça-feira, novembro 27, 2007

Aprendo mais com abelhas do que com aeroplanos.
É um olhar pra baixo que eu nasci tendo.
É um olhar para ser menor, para o
Insignificante que eu me criei tendo.
O ser que na sociedade é chutado como uma barata - cresce de importância para o meu olho.
Ainda não entendi porque herdei esse olhar para baixo.
Sempre imagino que venha de ancestralidades machucadas.
Fui criado no mato e aprendi a gostar das coisinhas do chão- antes que das coisas celestiais.
Pessoas pertencidas de abandono me comovem:
tanto quanto as soberbas coisas ínfimas.

Manoel de Barros

3 comentários:

e.m. disse...

Muito louco mesmo.. abri espaço para as bobagens cotidianas. Mas, o mais bacana é poder reviver um pouco desses momentos que passei ao lado de amigos. Cada dialogo daquele representa momentos belos. Já os textos anteriores modifiquei algumas coisas na estrutura.
Quanto ao texto do Manoel, muito bom mesmo. Fez-me lembrar um trecho da conversa que tive com um amigo sobre Nietzsche, mas não escrevi no blog.

;**

Cláudia I, Vetter disse...

Muito bom esse canto; sibcero e absoluto!

;*****

Unknown disse...

A SUPREMA EXELENCIA DE VIVER CONSISTE EM PERCEBERMOS COISAS SIMPLES, PORÉM DE IMPORTÂNCIA RELEVANTE, RECONHECER A IMPORTÂNCIA DAS COOISAS "ÍNFEMAS" NOS LEVA A GRANDE SUPREMACIA QUE É A SABEDORIA!