sábado, agosto 12, 2006

Que grande mentira!

Qualquer pessoa que venha até mim com discurso com pretensão de verdade vira motivo de piada da minha parte. E eu evito ao máximo falar de certas visões de mundo com outras pessoas, porque vai parecer que estou querendo seguidores. Mas não tem coisa mais fascista do que discurso com pretensão de verdade, não tem relação de poder mais tosca do que querer iluminar com a verdade e a vida os outros.

5 comentários:

Anônimo disse...

parece até que vc tem lido Nietzche!

tatiana hora disse...

eu não. eu lia Nietzche qnd tinha 16 anos, andava de preto, e bebia vinho na 13 =P
claro q não entendia bulhufas!

Danilo disse...

Sério? kkkkkkk. Sim, eu concordo contigo, independente da história de nietzche. Faz todo sentido.

Anônimo disse...

Eu até poderia explicar o que quis dizer, mas não conviria. O mais importante hoje em dia (e não saberia dizer se é assim mesmo, só hoje em dia) é ter lido.

"Você já leu (determinado livro)?"; "Já, é muito bom."; "É mesmo, também gostei muito." Fim de conversa. A típica conversa de intelectuais.

Não conviria porque o ato de ler também define a personalidade de um indivíduo. Como no filme 'Amélie Poulan', nossa personalidade se faz de recortes, fotografias, de cada mínimo acontecimento do dia-a-dia, de nossas pequenas manias insignificantes, que na verdade não são insignificantes. Oscar Wilde dizia que "O essencial é o supérfluo", e realmente o é. Essa, aliás, é a única sitação dele que eu conheço porque de fato nunca o li; ela figurava num imã de geladeira do 'Rei do Mate', loja da qual eu costumava ser um cliente assíduo.

Não, eu realmente gostei de 'Amélie Poulan'.

De e sobre Nietzche eu devo ter lido não mais que cinquenta páginas. Até que tive um bom entendimento - que aliás não foi correspondido por ninguém a não ser, ironicamente, por um amigo estudante de fiosofia.
Eu só falei em Nietzche porque me pareceu que convinha; e não me parece mais - e isso agora me faz todo o sentido! kkkkkk.

ps. puxa, como tudo isso é ridículo. E poderia até apagar tudo, mas escrever me custou um pequeno porém irrecuperável tempo!

Anônimo disse...

Quando eu tinha uns 17, também fazia a mesma coisa. Mas ao contrário de alguns amigos eu não lia nada; nessa época eu costumava ouvir Nirvana e aprender a tocar violão. Enfim, as coisas dessa época também não me legaram coisa alguma! kkkkkk