domingo, outubro 15, 2006

Amor profano

Nunca pensei que amor assim pudesse ter
Eu que sempre morri de amor
Agora posso viver de amor
E com o amor viver em paz

De um amor que não tem deuses
Os deuses são tiranos

Os homens não amam os deuses, adoram
Os deuses não amam os homens, perdoam

De um amor que não tem cercas
Terra onde tudo se ocupa e produz

Amor em que o cúmulo do sagrado é o cúmulo do profano
Amor em que o espetáculo se faz no que é cotidiano

Amor, quando eu disser que te amo
Não digo que morro de amores por você
Amor, eu não morro
Não morro porque quero viver

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