Num dia parti sentindo saudade No outro, náusea Num dia a estrada parecia me levar para esquecer o inesquecível No outro os quilômetros de distância me confortavam Mas um dia eu ainda volto Porque eu não amo o homem, e sim a cidade.
Gosto do jeito que escreve. Imaginei paisagens e visualizei pessoas que passam e ficam miudinhas na estrada e na memória. Acontece. De as pessoas diminuirem na estrada, na memória e até mesmo nas concepções, a essa última diminuição, chama-se desilusão ou até mesmo constatação. E gostei do verso final. E não é paga-pau de amiga, viu? Mas, agora um paga-pau(zinho) (risos): você, se agiganta, ao contrário dos tipos que somem na poeira da estrada.
Um comentário:
Gosto do jeito que escreve. Imaginei paisagens e visualizei pessoas que passam e ficam miudinhas na estrada e na memória. Acontece. De as pessoas diminuirem na estrada, na memória e até mesmo nas concepções, a essa última diminuição, chama-se desilusão ou até mesmo constatação. E gostei do verso final.
E não é paga-pau de amiga, viu?
Mas, agora um paga-pau(zinho) (risos): você, se agiganta, ao contrário dos tipos que somem na poeira da estrada.
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