quinta-feira, maio 25, 2006

E eles descansaram

Eu procurei os espaços nas estrelas
Pra eu caber dentro de mim
Você entrando no meu corpo
E a grama arranhando meu corpo
Com a ardência sutil da terra
Eu sou da terra
A mulher de barro
Sou seu peito, seus braços, muito mais que sua costela
Você sendo arranhado como um desgraçado pelas minhas mãos
Para no big bang do orgasmo
Explodirmos numa nova criação

3 comentários:

Tudo disse...

isto lembrou-me uma poesia da Bruna ... Eu sei qual é, mas não lembro o nome agora ... Amei!
;-)

tatiana hora disse...

quem é Bruna?

Tudo disse...

BRUNA LOMBARD...
lembrei um trecho:
"é o mesmo barro o teu que em minhas mãos resiste ..."
;-)