quinta-feira, março 31, 2011

Intuição - parte 3

Nossa, eu ando publicando por aqui uma vez na vida e outra vez na morte. Não por acaso, pois o mestrado tem consumido minha vida, minhas emoções, meus neurônios. Mas dei uma pausa num texto que estava lendo para fazer um pequeno e misterioso desabafo.

Durante muito tempo, acreditei que a intuição era uma coisa superticiosa. Tratava-se de uma forma de apreender o mundo baseada em sentidos por demais subjetivos e até mesmo fruto de uma percepção embaçada da realidade.

Mas a cada dia que passa me convenço mais e mais de que, em verdade, a intuição é uma forma de compreender os acontecimentos à luz de uma racionalidade que se baseia em ínfimas pistas dispostas em gestos, palavras, ações das outras pessoas com quem convivemos. A intuição é talvez uma capacidade de análise minuciosa mesmo que, todavia, se baseie em pequenas provas e em equações subjetivas.

Hoje em dia prezo e respeito minha intuição. Ela é uma espécie de guia da minha ação no mundo. E se tantas e tantas vezes eu a ignorei no decorrer da minha vida, por creditar a ela adjetivos como "noia" ou "viagem", hoje ela me permite controlar, dentro dos meus limites, a minha relação com as pessoas, e até mesmo me livra de maus bocados.

2 comentários:

Rafael Alcantara disse...

Eu não sei quem hoje me guia: a minha intuição ou a minha lógica!

Nina Sampaio disse...

Rapaz, Henri Bergson defendeu o método da intuição veementemente!