Na porta, José se arrasta pelo chão nadando em lágrimas que inventou. Segurando o pé de Maria, ele implora pelo amor que ela tem por ele e ele não tem de volta.
-Meu amor, eu fiz um poema pra ti.
-Qual?- perguntou José, contendo os prantos cínicos e com os olhos arregalados em suspeita.
-Vá se fuder.
E José se fudeu depois que Maria bateu a porta.
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