segunda-feira, maio 24, 2010

Eu queria acender um cigarro e desejo muito também que o cigarro acabe com meu sentimentalismo barato. Esse sentimentalismo que me fez não-sentimental. O sentimentalismo - maldita palavra repetida- que se afasta do que está a sua frente e se aproxima em vão do que sequer existe.

Eu ainda vou devorar a minha própria carne só pra ter certeza que existo. Se Descartes disse "Penso, logo, existo", eu existo porque meu corpo pulsa em mim...

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