Uma hora o que causava admiração e culto simplesmente perde a graça, deixa de fazer sentido.
"Eu gosto mesmo é de vida real"
terça-feira, março 30, 2010
quarta-feira, março 17, 2010
Sabe, não sei se com você já aconteceu, mas comigo sim... Viver uma coisa tão fodamente maravilhosa, e de repente se situar um pouco à distância, um tanto racionalmente, e perceber que se trata de um momento apenas. Que deve ser guardado na memória poética e nada mais.
Porque coisas assim não fazem parte dos dias.
O que vive
não entorpece.
O que vive fere.
O homem,
porque vive,
choca com o que vive.
Viver
é ir entre o que vive.
João Cabral de Melo Neto em O cão sem plumas
Porque coisas assim não fazem parte dos dias.
O que vive
não entorpece.
O que vive fere.
O homem,
porque vive,
choca com o que vive.
Viver
é ir entre o que vive.
João Cabral de Melo Neto em O cão sem plumas
domingo, março 14, 2010
Descobri que a arte mais apaixonante pra mim não é o cinema. A arte mais linda pra mim, que mais do que paixão chega a ser vício meu de cada dia é a MÚSICA.
Eu preciso, eu necessito,eu não sobrevivo sem música, sem minha bossa nova a la Tom Jobim, meu rock and roll clássico a la Beatles e Doors, meu indie rock de menininha a la Travis, meu indie experimental a la Radiohead, meu rock brasileiro meio estrangeiro meio tradição a la Nação Zumbi, a poesia pura de Chico Buarque, aquela dor de cotovelo ou a viagem louca na voz de Tim Maia, o amor mais vagabundo na voz emocionante de Billie Holiday ou de Elis Regina ou da Gal, a beleza do folk em Beirut, do gótico em Smashing Pumpkins.
Não vivo sem. É poesia intensa, que entra rápido pelos ouvidos, que fala com profundidade em cinco minutos. Arte que povoa vida, trilha sonora dos momentos emocionantes, das pessas que marcaram a gente.
Eu AMO música e me arrependo loucamente de nunca ter me dedicado com afinco a nenhum instrumento musical.
Eu preciso, eu necessito,eu não sobrevivo sem música, sem minha bossa nova a la Tom Jobim, meu rock and roll clássico a la Beatles e Doors, meu indie rock de menininha a la Travis, meu indie experimental a la Radiohead, meu rock brasileiro meio estrangeiro meio tradição a la Nação Zumbi, a poesia pura de Chico Buarque, aquela dor de cotovelo ou a viagem louca na voz de Tim Maia, o amor mais vagabundo na voz emocionante de Billie Holiday ou de Elis Regina ou da Gal, a beleza do folk em Beirut, do gótico em Smashing Pumpkins.
Não vivo sem. É poesia intensa, que entra rápido pelos ouvidos, que fala com profundidade em cinco minutos. Arte que povoa vida, trilha sonora dos momentos emocionantes, das pessas que marcaram a gente.
Eu AMO música e me arrependo loucamente de nunca ter me dedicado com afinco a nenhum instrumento musical.
Acho que uma das coisas que eu mais odeio na vida é pobre que defende rico. Aaquele pobre que vê uma notícia no jornal falando da morte de um trabalhador, e diz que foi ele que não se cuidou e merecia morrer mesmo porque foi burro. Aquele pobre que reclama quando aumenta a passagem, mas ao ver alguém contestar, diz que merece mais é oacete da Tropa de Choque. Juro que odeio. Com todas as forças odeio pobre tapado assim.
terça-feira, março 09, 2010
Antes de eu ir à Recife, meu irmão vivia dizendo que eu ia amar a capital pernambucana. Segundo ele, por eu curtir coisinhas culturais lalala. Mas pra ele Recife é uma cidade feia, suja, desorganizada. Pra mim tudo isso é encantador.
Simplesmente porque eu adoro a sujeirinha de Recife, porque não é uma sujeeeira... é mais a cara de uma cidade bonita do Terceiro Mundo. Eu gosto do caos de Recife, de sentir que eu tenho coisas demais pra conhecer por aquelas bandas. Eu adoro a velhice de alguns prédios de Recife, aquele ar de metrópole pós-moderna, uma mistura de passado e presente... Gosto do mangue, das pontes... dos arranha céus...
Enfim, eu amo Recife! Se eu comparar com Olinda, acho que gosto mais de Recife. Olinda tem um ar de saudade, aquelas casinhas antigas, ladeiras... Uma imagem marcante de Olinda pra mim foi quando, assim que eu pus meus pés naquela linda cidade pela primeira vez, eu vi aquele montão gente subindo e descendo ladeira... Ouvi o maracatu, o frevo... Parecia um paraíso profano mesmo...
Saudades de Pernambuco!
Simplesmente porque eu adoro a sujeirinha de Recife, porque não é uma sujeeeira... é mais a cara de uma cidade bonita do Terceiro Mundo. Eu gosto do caos de Recife, de sentir que eu tenho coisas demais pra conhecer por aquelas bandas. Eu adoro a velhice de alguns prédios de Recife, aquele ar de metrópole pós-moderna, uma mistura de passado e presente... Gosto do mangue, das pontes... dos arranha céus...
Enfim, eu amo Recife! Se eu comparar com Olinda, acho que gosto mais de Recife. Olinda tem um ar de saudade, aquelas casinhas antigas, ladeiras... Uma imagem marcante de Olinda pra mim foi quando, assim que eu pus meus pés naquela linda cidade pela primeira vez, eu vi aquele montão gente subindo e descendo ladeira... Ouvi o maracatu, o frevo... Parecia um paraíso profano mesmo...
Saudades de Pernambuco!
quinta-feira, março 04, 2010
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