quinta-feira, agosto 19, 2010

Sobre arte, amor e preguiça

Geralmente nós falamos a respeito dos sentimentos mais fortes que a arte ou amor nos despertam. Ah, eu adorei esse filme, marcou a minha vida, não sei o que mais... Ou... Eu amei tanto fulano... Ou... Estou completamente apaixonada por cicrano! Mas, e o tédio?

Quantas e quantas vezes eu não estou a fim de ver filme nenhum. Corro o risco de dormir caso tente. E se eu forçar a barra mesmo, posso acabar não prestando atenção no que estou vendo, não entendendo o filme direito, e parar tudo antes da hora.

Enquanto em outros momentos, estou totalmente propícia a me emocionar com determinado filme, então ele fica eternizado na minha memória, e vez ou outra posso sentir saudade e me lembrar dele com carinho, ou até mesmo revê-lo.

Posso fazer com uma pessoa o que faço com um filme quando estou entendiada? Não prestar atenção a uma pessoa e não compreendê-la, não percebê-la, não senti-la? E, assim, não ir até o final?

É o amor também assim? Ele depende da minha disposição ou preguiça?

7 comentários:

. disse...

Pode acontecer de ter uma pessoa super bacana bem na sua frente e acaba passando batido. Mas existem pessoas que tem preguiça né não?
De paquerar, de se entregar, de entrar novamente naquela fase de 'não mostramos tudo ainda porque somos novidades um para o outro'. Acho que tem um pouco de medo nisso tudo. Ou só falta de disposição mesmo enfim... coisas para se pensar.

Pseudokane3 disse...

Sorte minha que tédio e preguiça são coisas de que fujo... Até então, funcionou!

WPC>

Juci Barros disse...

É sim, sempre é uma questão de disposição.
Ah! E sim, eu estudo filosofia rsrs. Gostei daqui.
http://compromissocomoacaso.blogspot.com/

Nina Sampaio disse...

Muié, né meio blasé não isso de gente poder ser comparada a filme?
Ou pelo menos essa parte: "Posso fazer com uma pessoa o que faço com um filme quando estou entendiada? Não prestar atenção a uma pessoa e não compreendê-la, não percebê-la, não senti-la? E, assim, não ir até o final?"?

Acontece de tudo isso acontecer, mas por outros motivos que não só porque a gente está entediado, não?

Bom...no mais: amar é tão bom...a gente sente preguiça e tem rede pro mor preguiçar, a gente tá entediado e tem o amor pra bagunçar nosso coreto...

E que venham noites perdidas de insônias e pensamentos.

De qualquer forma, suas indagações são coisas a se pensar mesmo.

Eu só não quero acreditar que possa existir alguém que responda que deixa de amar por preguça.

Ei, mas entendi que não são afirmações tuas, viu? São indagações. E sempre é tão bom indagar...

Beijos de preguiça porque tá uim friozinho bom, né?

tatiana hora disse...

pra ser mais blasé ainda, eu acho que a minha vida inteira é um filme.
ou uma novela mexicana :P

. disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Nina Sampaio disse...

Bom,s endo novela mexicana: esse não é um posicionamento blasé de maneira alguma, né? Porque novela mexicana é muito drama, muita lágrima, muito tudo exagerado. Muito mais vida, digamos de passagem. Blasé é algo tipo öi? eu não tenho vida", eu tenho preguiça de viver, as coisas vão passar e eu nem vou aproveitar porque nem ligo, sou blasé.

Bom saber que tens a vida novela mexicana. A minha também o é. Quer dizer: eu faço dela uma. E apimento com tragédias inventadas e com as de verdade tamb´m: que é que posso fazer se elas existem?

Agora, falou a minha língua. Portanto, deixemos a preguiça e façamos um dramalhão emxicano. E para comemorar e para chorar e para amar e par brigar: muita tequila! Que nóis né besta de fazer de nossa vida uma novela mexicana sem pimenta, sem chocolate, sem sexo e sem bebedia alcóolica, né não?

Besos mexicanitos, guapa!