Tomai todos e comei
Este é o meu corpo que será entregue por vós
Tomai todos e bebei
Este é o cálice do meu sangue
O sangue da nova e eterna aliança
Que será derramado por vós e por todos para a remissão dos pecados
Fazei isso em memória de mim
Corpo e sangue. O cordeiro pregado na cruz para admiração dos devotos, qual sensação de paz provocada pelo Deus-mártir em seu semblante sofrido. Mártires todos nós, de Deus, e Deus é nosso mártir, o cordeiro sacrificado, e nós nos sacrificamos. Mais fácil é um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino dos céus.
Todos de joelhos rendidos a adorar o Deus filho de Deus concebido por Deus com Maria, e todos esses Deuses são só Um, e na verdade são os fiéis reconhecidos na cruz do altar em seu pesar de cada dia.
A procissão entoando cânticos para comer Cristo, e lá se vai Maria Cristo, José Cristo, João Cristo, Ana Cristo... A consubstancialização.
Diante do padre, Paola Cristo e seu belo par de fartos seios onde repousava castamente um pingente de Nossa Senhora, Mãe de Jesus, aguardava a hóstia que Padre Antônio relutava em entregar devido aos trajes indecentes da moça, um desrespeito à casa de Deus, dele.
- O que é isso?- perguntou erguendo a hóstia acima dos confusos olhos castanhos de Paola, e evitando outra paisagem.
- O corpo de Cristo.
O corpo de Cristo. Os seios de Cristo. O corpo de Cristo. O corpo de Paola.
- Então você deve respeitar o corpo.
Entregou a hóstia sagrada, os seios sagrados, o corpo sagrado de Paola, queria ser o pingente. Embora houvesse nele o olhar de santidade, e os santos não têm lascívia.
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