O vinho cai no copo de plástico, o sangue. O copo de plástico frágil, o vinho inebriante. Eu sou um maldito copo de plástico cheio de vinho.
Eu não o vi cair das minhas mãos dançando e fazendo deslizar o vinho pelo ar até se machucar no chão. Só vi o copo vulnerável rolando, e o vinho das sensações bebendo lixo, e sendo pisado pelos pés displicentes.
É isso que a idiota faz com o maldito copo de plástico cheio de vinho.
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