quarta-feira, janeiro 18, 2006

Até que o hoje me mate

O ar está me afogando
Borbulhas tépidas de caos
A janela do ônibus
O dia sem fim nas imagens sem sentido

Um dia fodido
Cheios de rostos marcados de cansaço
Pensamentos vazios
Posso sentir a ausência
Nos corpos abandonados ao dia
O dia que vai levando

As horas que vão passando
Como uma eternidade de instantes infinitos
Instantes esses tão iguais
Como se a eternidade não passasse de um mesmo instante

Avante
Você dormiu, mas nem sabe
Onde estava?
Vamos, levante
Um mesmo dia para recomeçar

Nenhum comentário: