Essa conversa eu ouvi ontem à noite a caminho da aula de Filosofia da Linguagem, que não tive. Eles falavam tão alto que não tinha como não ouvir...
- Um dia desses ela virou pra mim e disse "Eu te amo". Mas veja só, quando foi no sábado ela me ligou do celular umas 10 da noite e disse que estava na festa da Derrota. E que amor é esse?
- É né.
- Sabe, não tem como entender as mulheres.
- Ah, que nada. Vai ver que não é pra tentar entender.
- É? Vá nessa que quando você for se dar conta já vai estar com um belo par de chifres na cabeça.
- Que é isso, rapaz, você diz isso porque tá revoltado.
- Revoltado não, é verdade.
- Anram.
- E você com a Mariana?
- Tô bem.
- Você ama a Mariana?
- Anram.
- Você disse pra ela?
- Disse.
- E aí?
- Ela fez "anram".
- Poxa, se eu dissesse "eu te amo" pra alguém e essa pessoa me respondesse "anram"...
- Eu perguntei, "você me ama?", e ela disse "anram".
- As mulheres são incompreensíveis aos humanos.
- Aos humanos homens né?
- Sim, aos humanos homens.
2 comentários:
Esse sentimento é recorrente: É o da vaquinha do Guernica: triste e chifruda.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Daaaaaaaniiilo!
tu me matas de rir!
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