Estava conversando sobre as tais das pessoas "difíceis". Ouvi um pedido de conselho sobre telefonar ou não. Disse que devia.
- Ah, mulher, mas ele vai achar que eu tô na dele.
Respondo: e daí? Sim, e daí? Desde quando o fato de uma mulher não ligar para o cara, não demonstrar interesse, indica que ela é a bam bam bam? O mesmo para os homens.
Por trás dessa "gostosura" toda, desse cu doce, lenga lenga, existe muitas vezes uma BAITA de uma insegurança. É assim: eu não quero me dar mal nessa história, portanto, sou a pessoa difícil. E quantas vezes os mais seguros acreditam no próprio taco e investem sem medo de ser feliz?
Não foram poucas as pessoas "fáceis" que eu vi se dando bem, não mesmo. Homens que, num primeiro momento, diziam "eu não vou gostar de você, cuidado, eu sou maaaaaau", de repente apareciam babando pela guria "fácil", que corre atrás sem orgulho nenhum - só bastante auto-estima. Mulheres que faziam o cara de gato e sapato, depois se encantaram pelo bonzinho que dá atenção, amor e dengo dengo.
Gente que faz cu doce é que nem pudim da Casa Alemã: por mais que a gente queira comer, acaba enjoando e jogando o resto no lixo.
2 comentários:
Que massa, já havia tempo q não passava aqui. Eu estava falando com Presunto e Cesar sobre algo parecido hj, mas num papo bem descolado. Se bem que tb mostramos essa angustiazinha como vc mostra no texto tb. Por isso, achei massa. A frase final é pancadão! haha, mas é verdade...
Uma boa metáfora: encontrei uma 'namorada' para os próximos dias: Habermas. Nome lindo
o dela, não é? É uma bela alemã que escreve, fala e toca docilmente... =/
grande beijo e boa semana
:*
São 4h15 da manhã e eu aqui falando de Habermas...
dormir né... to virando os olhos já... o.O
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