segunda-feira, janeiro 01, 2007
Eu não quero ser uma sereia
Depois de me ver dançando "Sou praiero, sou guerreiro, tô solteiro, quero mais o quê?" com meus pequenos primos eu cheguei à conclusão, assim do nada, que uma pessoa como eu não daria pra ser mãe. Eu seria algo do tipo Cher em Minha mãe é uma sereia, sabe aquela mulher solteira que vive se mudando e faz comidas engraçadas. Aí então talvez eu tivesse de lidar com um filho puto com uma velha que se comporta como se ainda tivesse 20 e poucos anos. Dizem que cada fase é uma fase, e a gente tem que brincar e se esbagaçar quando é criança, e viver em função das contas a pagar quando se é adulto. Mas quem determinou o que deve ser vivido? Quem disse que com 18 anos eu entro na universidade e vou pra festas em república, que com 23 eu me formo, aos 24 arranjo um emprego, aos 25 caso, e aos 40 eu já proíbo meu filho de ir a uma festa? Será que eu não posso escolher não? O problema é que quando a gente tem um filho não é só assim, porque a gente tem uma responsabilidade danada com a vida de uma criança. Ah tah, então quer dizer que você seria uma mãe desleixada que sai por aí e deixa um guri de cinco anos preso dentro de casa. No way. Eu tenho é medo de levar uma faixa enorme e dar gritinhos na formatura do ABC do pirralho, e mais tarde ele ainda ter de se bater comigo em shows de rock. Mas calma, calma que isso passa, daqui a pouco eu vou ser uma daquelas pessoas que só fazem colecionar discos do Elvis.
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6 comentários:
hahahaha, por isso mesmo que não quero ter filhos!!! kkkkkkkkkkk
a gente acaba encontrando um meio termo! E há sempre a possibilidade de escolher e continuar a dançar Gordon Gano e dizer Não, controlar horários de cama e fazer refeições onde a sopa é o prato principal :-)
tomara que eu ache esse meio termo!!!
Aê, Dunya!!!!
Vai ser mamãe, hein..?!
Parabéns!!!!! (rs)
O mundo precisa de mulheres como você educando crianças com filosofia na mamadeira...
eu não vou ser mamãe não! cruzes!
=)
prá ser mãe não precisa nem querer ... é o seu destino ou não.
eu me sinto meio irmã das minhas filhas, se tivesse que escolher não teria sido mãe, mas nem sempre somos donos do nosso destino.
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